segunda-feira, 19 de abril de 2010

New Moon (2009)


O filme segue os acontecimentos de Twilight, onde Bella (Kristen Stewart) começa um relacionamento com Edward Cullen (Robert Pattinson), que não é um adolescente normal, mas sim um vampiro com uma centena de anos.

Devido a algumas circunstâncias, e isto já em New Moon, os Cullen têm de abandonar a cidade, e Edward, para o bem de Bella, decide afastar-se dela não permitindo que ela os acompanhe.

Com a ausência do seu amado, Bella começa a encontrar-se cada vez mais com o seu amigo Jacob (Tayloy Lautner), que desde o primeito capítulo da saga se soube que ele gosta de Bella e portanto vê com muitos bons olhos esta aproximação.

O que ela de início não soube, mas cedo fica a saber, é que Jacob é um lobisomem. Tem mesmo azar a míuda. E o que os lobisomens fazem é andar de tronco nu e calções, quaisquer que sejam as condições climatéricas, e por vezes lutar contra os vampiros, que são os seus arqui-inimigos.

Como seria de esperar, este New Moon é um filme bastante mau, onde as prestações são absolutamente risíveis.


Kristen Stewart tem uma carreira já relativamente grande embora ainda só tenha 20 anos, e aqui dá o seu pior papel de uma carreira que se pensa ser bastante duradoura. Eu acho que ela pode ser um valor a contar para o futuro, mas não como Bella e não com este tipo de interpretações.

Também o duo de actores com que mais interage no filme tem prestações más, ainda piores que a dela. Robert Pattinson é para mim uma certeza em relação ao futuro, mas como a sua amiga Kristen estiveram ambos bastante mal no filme. E já não falo em Taylor Lautner que desse não me parece que irá sair um grande actor, mas isso só o futuro dirá.

Outro dos grandes problemas da fita é a longa duração da mesma. Com esta história o filme poderia durar uns boms 90 minutos, sem haver as habituais mudanças de ritmo que prejudicam o acompanhamento da película. Mas não foi essa a decisão do realizador e a meu ver uma má decisão.

Depois deste New Moon, Twilight chega a parecer um bom filme. Isto basta para o descrever.


"I love you. You're my only reason to stay alive... if that's what I am."

Avaliação - 3.0/10

terça-feira, 13 de abril de 2010

The Big Lebowski (1998)


Em mais um grande filme dos Coen, Jeff Bridges é a estrela interpretando Jeffrey Lebowski, ou como ele faz questão que lhe chamem, The Dude.

O Dude é, como é dito no início do filme, provalmente o homem mais preguiçoso de todo o estado de Los Angeles. Ele passa os dias a beber White Russians, a fumar erva e a jogar bowling. Rica vida.

Um homem, mesmo não tendo nenhuma mulher ao seu lado, tem de ter amigos. E o Dude também os tem. São eles Walter Sobchak (John Goodman) e Donny Kerabatsos (Steve Buscemi). Walter é um veterano da guerra do Vietname e consegue relacionar tudo o que esteja a acontecer com os acontecimentos dessa mesma guerra. Donny parece estar sempre um passo atrás de Dude e Walter, nunca conseguindo entrar na conversa dos dois e não consegue quase acabar uma frase, porque Walter não tem paciência para o ouvir.

A trama em si, acontece quando dois mauzões confudem o Dude com outro Jeffrey Lebowski. Este bastante rico por sinal. Ele tem uma mulher mais nova, Bunny (Tara Reid), que deve bastante dinheiro a pessoas perigosas, daí a visita à casa do Dude. Enquanto lá estão eles acabam por urinar no seu tapete, que por sinal componha tão bem a sala. Apenas devido à tentativa de ter um novo tapete que fique bem na sala, ele embarca para uma montanha-russa de aventuras que misturam pintoras nuas desejosas de procriar, a alemães ligados ao mundo da pornografia.

A realização dos Coen usa, mais uma vez, a simplicidade como ponto forte. Eles não tentam inventar muito e isso assenta-lhes bem. Ao deixarem os actores brilharem, apenas ganham com isso.


O argumento também foi escrito pelos Coen, e apenas tem um ponto menos forte. As sequências dos sonhos do Dude, faziam com que o filme perdesse algum do andamento que tinha até então. Essa falta de ritmo poderia prejudicar seriamente a visualização da fita, o que acabaria por não acontecer.

O elenco é todo ele brilhante. Desde Jeff Bridges, que tem o papel da carreira dele como The Dude. Embora tenha ganho o Óscar pela sua prestação em Crazy Heart, Bridges será sempre o Dude. Mas não é só ele que brilha, também John Goodman arranca uma excelente actuação como Walter. É a sua personagem que arranca uma boa parte das gargalhadas do filme, e Goodman interpreta este veterna do Vietname duma maneira simplesmente brilhante.

Como actores secundários vale a pena destacar o grande Steve Buscemi, Julianne Moore, Phylip Seymour Hoffman e John Turturo, este último que tem um papel de praí um minuto mas que é inesquecível.

Não sei se será o melhor dos Coen, provavelmente não, mas The Big Lebowski é uma obra essencial para qualquer fã da sua filmografia, bem como para qualquer amante de cinema. Um dos marcos do cinema dos anos 90.


"That rug really tied the room together."

"Shut the fuck up, Donny!"

Avaliação - 8.3/10

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Gremlins (1984)


A trama do filme começa com um pai que quer oferecer ao filho Billy (Zach Galligan), na altura do Natal, uma prenda bastante original. E encontra-a ao passar por Chinatown. Ela é um Mogway, um pequeno animal nunca antes visto pelo pai de Billy e nem por muita mais gente.

Quando ele consegue o Mogway, de nome Gizmo, são lhe dadas três regras fundamentais que ele não pode nunca transgredir:

Número Um - Não pode nunca pô-lo à luz do Sol, ou qualquer tipo de exposição de luz brilhante.

Número Dois - Não pode pô-lo em contacto com água.

Número Três - Não pode alimentá-lo depois da meia-noite.

A terceira regra é a mais importante, e nunca deverá ser quebrada.

Como é óbvio, não é isso que acontece, o que fará com que as pequenas e fofas criaturas, não sejam realmente assim.

O filme é descrito como uma fantasia com um pouco de comédia e um pouco de terror. E é exactamente isso que ela é.


Todo o ambiente de fantasia está inerente à fita. E depois, a pouco e pouco, uma pitada de comédia e mais para o fim o terror vão chegando e chegam para ficar até ao fim.

O argumento, é relativamente orginal, mas sofre de um mal, que se encontram em muito filme deste género, que é a falta de profundidade de todas as personagens. Elas não estou ali a fazer grande coisa, apenas a viver as situações que vão acontecendo até que o filme acaba.

O leque de actores, como seria de esperar, cumpre o seu papel sem deslumbrar. Também como já disse não havia muito a fazer e nem seria expectável algum tipo de excelente prestação nesta fita.

Embora Gremlins seja considerado um clássico do cinema de fantasia dos anos 80, eu não o considero um bom filme mas apenas razoável.


"Get out of my kitchen!"

Avaliação - 5.9/10

sábado, 10 de abril de 2010

Goodfellas (1990)


A fita inicia-se com Henry Hill (Ray Liotta) a mostrar que desde sempre quis ser um gangster. Ele gostava do poder que eles tinham nas pessoas e da ideia de enriquecer de maneira bastante fácil.

Depois de ganhar o respeito de todos no mundo da Máfia Nova Iorquina, Henry começa a ser alguém de respeito para todos eles, especialmente para Jimmy Conway (Robert DeNiro) e Tommy DeVitto (Joe Pesci), com os quais executa variadíssimos trabalhos.

Henry conhece ainda, a que depressa viria a ser sua esposa, Karen (Lorraine Bracco) que de uma maneira involuntária também se sente atraída pelo mundo da ostentação inerente à profissão do futuro marido.

O filme é adaptado do livro "Wiseguy" de Nicholas Pileggi, que conta a real história de Henry Hill. É bastante interessante depois de ver a obra saber que, imensas das coisas que se viu aconteceram realmente. Interessante e ao mesmo tempo macabro.

Uma das bases para o a película ser um feito do realizador Martin Scorsese é, no meu ponto de vista, o facto do autor do livro, do qual se baseia o filme, também ter, em conjunto com Scorsese, escrito o argumento. O que faz com que os relatos de Henry Hill, sejam o mais realista possível.


Scorsese, é o realizador perfeito para este filme, nenhum outro conseguiria fazer com que o filme resultasse desta maneira. Claramente, Scorsese merecia o Óscar de Melhor Realizador nesse ano, que acabou por não ganhar. Aliás, é inacreditável que Scorsese só teha ganho um Óscar em 2007 com The Departed.

Deixando um pouco de parte, essas questões que não têm em nada a ver com o filme, é de realçar ainda, os fantásticos primeiros 15 minutos. Desde aí se vê que se vai assistir a um filme de enorme qualidade.

No campo das actuações, também elas são bastante boas. Ray Liotta dá facilmente o melhor papel da sua carreira. Ele deu tudo para aquele papel e com a ajuda de Scorsese, brilha.

De Robert DeNiro não há muito a dizer, mais uma vez bastante bom no seu papel. Mas também não é ele que brilha. É sim Joe Pesci, que tem uma fantástica interpretação de um gangster do qual é fácil gostar, mas que é melhor não o por nervoso. Ele passa-se num segundo. Essa fantástica prestação valeu-lhe o Óscar de Melhor Actor Secundário. Merecidíssimo.

Embora, possivelmente, não seja o melhor de Scorsese, este Goodfellas é mais um marco na carreira do realizador, e também um marco do cinema dos anos 90.


"As far back as I can remember, I've always wanted to be a gangster."

"You mean, let me understand this cause, ya know maybe it's me, I'm a little fucked up maybe, but I'm funny how, I mean funny like I'm a clown, I amuse you? I make you laugh, I'm here to fuckin' amuse you? What do you mean funny, funny how? How am I funny?"

Avaliação - 8.7/10

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Catch Me If You Can (2002)



Baseado numa história real,
'Catch me if you can' conta-nos a vida de Frank Abagnale Jr., um jovem que foge de casa devido ao divórcio dos pais e à situação económica em que o fisco os deixa.

Sem modo de se sustentar, decide tomar atalhos e enriquecer ilicitamente, fazendo-se passar primeiro por piloto e, seguidamente, por médico e advogado, criando centenas de cheques falsos e aproveitando o seu carisma e a ideia de que as 'roupas fazem o homem' para ultrapassar todas as barreiras que lhe aparecem.

Pelo caminho assume um estilo de vida à altura do dinheiro que aos poucos vai adquirindo, viajando pelo mundo como suposto piloto da PanAm, vivendo em hotéis de luxo e recolhendo cada vez mais informação para melhorar as suas técnicas fraudulentas.



Praticamente tudo neste filme que Steven Spielberg nos traz é delicioso. Desde logo somos cativados pela maneira engenhosa e extremamente criativa com que Frank se escapa das mais variadas e apertadas situações , sempre com o FBI e Carl Hanratty(Tom Hanks) no seu encalço.

Leonardo DiCaprio tem uma representação à altura, conseguindo interpretar da melhor maneira as opostas personalidades que Frank Abagnale Jr. assume, dependendo da posição em que se encontra, conseguindo conciliar o lado mais infantil e inseguro com a sua faceta de burlão e capaz de enganar tudo e todos com o seu charme e auto-confiança.

Por outro lado, Tom Hanks interpreta o 'implacável' e desajustado Carl Hanratty que persegue Frank por todo o mundo, tornando a sua captura numa perseguição sem tréguas, chegando ao ponto de até a tornar uma questão pessoal, acima de tudo o resto.



Concluindo, ao ver 'Catch me if you can' é impossível uma pessoa aperceber-se que é um filme de 2 horas e 20 minutos. A acção é tão absorvente que entretém ao ponto de não nos apercebermos o quão célere o tempo passa e damos por nós a torcer insistentemente pelo sucesso de Frank.



"Two little mice fell into a bucket of cream. The first mouse quickly gave up and drowned, but the second mouse, he struggled so hard that he eventually churned that cream into butter and he walked out. Amen."


Avaliação - 8.4/10

terça-feira, 6 de abril de 2010

Papillon (1973)


Este filme é baseado no livro, com o mesmo nome, de Henri Charriere.

A fita inicia-se com Papillon (Steve McQueen) a caminho de um barco que o irá levar para uma prisão na Guiana Francesa. A ele e a vários outros prisioneiros, entre eles Loius Dega (Dustin Hoffman), o mais conhecido falsificador de toda a França.

Dega, como é rico, tem a sua vida em risco. Vários dos prisioneiros quererão tirar o dinheiro que ele leva, literalmente, dentro dele. Papillon promete protegê-lo se ele, com algum do dinheiro que possui, o ajudar a fugir da prisão.

A película, tido como um grande clássico do cinema, acaba por desiludir. Para além de ter uma duração bastante maior do que devia, parece em certos momentos, não dar grande profundidade a certas personagens, que poderiam se tornar bastante interessantes.


A realização, levada ao cabo por Franklin J. Schaffner, embora que por vezes tenha sido um pouco inconsistente, por assim dizer, cumpre a um nível aceitável o seu papel.

O mesmo não se poderá dizer do argumento, que quando chegou aquela completamente inútil parte dos índios fez com que eu começasse cada vez a gostar menos do filme.

Mas o grande ponto alto de toda a fita, são as interpretações de McQueen e Hoffman. Sobretudo a de Steve McQueen, que durante grande parte da trama carrega o filme às costas. É fantástico ver as várias fases de crescimento da personagem serem interepretadas de maneira tão sóldia e, no fundo, de forma tão fenomenal.

Embora, Papillon não seja um mau filme, também não se pode dizer que seja um muito bom, ou que se figure na categoria dos grandes clássicos do cinema. É um filme que vale sem dúvida pela interpretação do duo de protagonistas.


"We're something, aren't we? The only animals that shove things up their ass for survival."

Avaliação - 6.6/10

segunda-feira, 5 de abril de 2010

9 (2009)


O filme passa-se num mundo pós-apocalíptico, onde todos os humanos foram eliminados por máquinas. Agora apenas estão vivos, uns seres feitos de panos com números nas costas, e que tentam fazer tudo para sobreviver as máquinas.

O 9 (voz de Elijah Wood) é o último dos pequenos seres a acordar, não tarda muito vai conhecendo novos seres da sua raça, acabando por travar amizade com 5 (voz de John C. Reilly). Ambos desejam salvar o 2 (voz de Martin Landau) que foi levado por uma das máquinas.

No caminho encontram 7 (voz de Jennifer Connely) que prontamente os vai ajudar a salar 2. Depois disso, várias coisas acontecem que fazem com que os nossos heróis tenham muito que batalhar até estarem completamente livres das máquinas para sempre.


A história é baseada numa curta do mesmo realizador, Shane Acker e visualmente é espectacular. É realmente fantástico o trabalho que fizeram em termos visuais, mas deviam ter passado mais tempo a aprofundar a história que em certos momentos deixa um pouco a desejar.

O argumento foi escrito por Pamela Pettler, baseado numa história do próprio realizador, Shane Acker e está muito pouco desenvolvido. Todas as personagens podiam ter mais profundiade, e os 80 minutos de filme ajudam a comprovar que a história não é muito longa o que leva a que as coisas parecam ter sido feitas um pouco à pressa.

Embora o filme não seja muito bom, é de registar a tentativa dos seus autores, que fizeram, como já disse, um filme visualmente muito forte. Com um melhor argumento poderiamos ter tido aqui um filme com nomeação para o Óscar de Melhor Filme de Animação.


They're free now.

Avaliação - 6.2/10

domingo, 4 de abril de 2010

Trailers de "Solitary Man", "Salt" e "Resident Evil: Afterlife"

Solitary Man



O filme conta com uma grande elenco, com nomes como Michael Douglas, Danny DeVitto, Susan Sarandon e Mary-Louise Parker.

Salt



Angelina Jolie protagoniza a fita que conta ainda com a prestação de Liev Schreiber.

Resident Evil: Afterlife



O 4º capítulo desta saga, conta mais uma vez com Milla Jovovich no principal papel.

sábado, 3 de abril de 2010

Nine (2009)


Nine é baseado no musical da Broadway com o mesmo nome, que por sua vez foi baseado no filme de Federico Fellini 8 1/2.

O filme conta a história de Guido Contini (Daniel Day-Lewis), um realizador italiano que não tem tido sorte nos seus últimos filmes, e que está prestes a estrear uma grande produção de nome Itália. O problema é que Guido está a atravessar uma crise de inspiração e ainda não começou sequer a escrever o guião.

Para além disso, Guido tem ainda que enfrentar problemas com as várias mulheres presentes na sua vida, a sua mulher Luisa (Marion Cotillard), a sua amante Carla (Penelope Cruz), a sua musa Claudia (Nicole Kidman). Com tudo isso, tenta revisitar o seu passado para buscar inspiração, o que se revela ser bastante complicado.

Nesta fita, entram e saiem imensas mulheres de enorme beleza e enorme talento. A que mais gostei de ver foi Marion Cotillard, uma das minhas actrizes de eleição do momento. Ela protagoniza a melhor cena do filme, quando vai ter com Guido a uma sessão de testes de escolha de actrizes para o filme, aí ela esteve fantástica.

Mas não acabam aqui as boas actuações do filme, Penelope Cruz esteve também bastante bem, valendo-lhe a sua prestação inclusivé uma nomeação para Melhor Actriz Secundária na mais recente cerimónia dos Óscares. Ela dá uma certa vivacidade ao filme que até então estava um pouco monótono e cansativo.


Depois destas excelentes prestações femininas, quase todas as outras são facilmente esquecidas já que nada acrescentaram ao filme, falo principalmente das personagens de Nicole Kidman e de Kate Hudson. Especialmente o caso da personagem de Hudson que não era minimamente importante para o filme. À de Kidman apenas faltou alguma maior profundidade à sua personagem, personagem essa que poderia ter muito para dar.

Daniel Day-Lewis é o actor principal do filme, e ele consegue extrair da sua personagem uma boa prestação, embora não deslumbre em qualquer momento.

O maior problema que eu tenho com o filme, é o facto de sendo ele um musical, eu não consegui apreciar quase nenhuma das músicas que foram apresentadas. E juntando-se isso a várias prestações que não atingiram todo o seu potencial, torna o filme uma desilusão, e embora o ache uma desilusão, não concordo de todo com o facto do filme ter sido completamente trocidado pela crítica. Ele não é assim tão mau!

E não o é, principalmente por causa das prestações de Penelope Cruz e Marion Cotillard e o final que é bastante bom.


"Thank you for reminding me I'm not special. You don't even see what you do to me. Even the moments I think are ours, it's just... you working to get what you want."

Avaliação - 6.3/10

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Burn After Reading (2008)


Depois de descobrirem, no ginásio onde trabalham, um CD com conteúdos secretos da CIA, Chad (Brad Pitt) e Linda (Frances McDormand), começam a chantagear Osbourne Cox (John Malkovich), um ex agente da CIA a que pertencem os documentos no CD. Ambos querem ganhar algo com aquela informação. Linda quer fazer umas operações cirúrgicas para ficar mais bonita e Chad quer apenas dinheiro.

Cox é casado com Katie (Tilda Swinton), que por sua vez tem um caso com Harry (George Clooney) que acaba por se revelar um autêntico Don Juan, já que também se envolve com Linda.

O filme é realizado pelos irmãos Coen que nos traz mais um excelente filme, desta vez uma comédia negra bem à sua medida. E também à medida de todos os verdadeiros fãs dos seus filmes.


A realização da fita é feita com bastante simplicidade bem ao jeito de Joel e Ethan Coen.

Mas é no argumento que eles os dois brilham, onde juntam várias personagens que não têm grande inteligência e dão nos situações hilariantes que abunda do princípio ao fim.

Outro ponto bastante forte do filme, é o elenco que é composto para actores de grande categoria. Para além dos já mencionados o filme conta ainda com as prestações de Richard Jenkins, J.K. Simmons.

Brad Pitt de todos é o que mais brilha, fazendo o papel de um, no mínimo, estranho trabalhador de um ginásio. A sua personagem é a menos inteligente de todas e talvez por isso mesmo a mais divertida, já que se mete em aventuras muito descabidas e lá está hilariantes.

Embora não seja o melhor dos Coen, o filme continua a ser excelente e um filme absolutamente imperdível.


"I have a drinking problem? Fuck you, Peck, you're a Mormon. Compared to you we ALL have a drinking problem!"

Avaliação - 7.9/10