terça-feira, 16 de março de 2010

Good Bye Lenin! (2003)


Estamos em 1989 e estamos a poucos dias da queda do muro de Berlim. O muro que dividia as duas Alemanhas, uma capitalista, a Ocidental (RFA) e a comunista, a Oriental.

Na Alemanha Oriental há motins contra o regime, num desses motins está Alex (Daniel Bruhl). A sua mãe, Christiane (Katrin Sass), uma comunista fervorosa, que está de passagem, ao ver Alex a ser preso pela polícia, pela participação nos motins, tem um ataque e fica em coma por oito meses.

Passados os oito meses de coma, Christiane acorda ainda num estado bastante delicado e qualquer coisa que a possa abalar pode provocar novo ataque e este poderá ser fatal. Por isso Alex nunca poderá dizer a sua mãe que o mundo que ela acreditava, já não existia.

Assim sendo, Alex irá fazer de tudo para que a mãe não descubra que a Alemanha se reunificou, criando um mundo à parte onde o muro ainda divide os dois países e o comunismo ainda impera na Alemanha Oriental.


O argumento em Good Bye Lenin! é bastante original, sendo o filme não só sobre Alex tentar esconder a mãe a verdade sobre o fim do regime comunista no país, mas também uma crítica tanto ao comnismo em si, como também ao regime capitalista. Alex cedo conhece os podres de ambos os regimes.

E esse será, de facto, o ponto forte do filme, fazendo essa crítica não com um desenvolvimente enfadonho mas engraçado e leve.

As acutações são também elas bastante boas, com particular destaque para Daniel Bruhl, que dá uma excelente prestação como Alex.

De Good Bye Lenin! pode-se esperar de tudo um pouco, sendo a comédia inteligente e a própria narrativa da história o melhor aspecto do filme, o qual eu recomendo plenamente.


Avaliação - 8.3/10

2 comentários:

  1. Não vejo este filme há uns bons anos. Sei que a ideia que tive é que é realmente muito leve, mas com pouca substância. À luz dessas impressões, considero-o sobrevalorizado.

    Cumps.
    Roberto Simões
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  2. Roberto,

    Parece que finalmente discordamos. Penso, ao contrário de ti, que o filme ganha com a leveza com que encara o tema, e talvez seja por isso também que gostei tanto dele.

    Abraço

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