domingo, 21 de março de 2010

Alien: Resurrection (1997)


E como seria de esperar o 4º capítulo desta saga é bastante inferior aos restantes três. Então comparando com Alien, está a milhas de distância.

Depois de em Alien 3, Ripley (Sigourney Weaver) ter acabado com o mal pela raiz, o que seria um bom final para a saga, os cientistas não desistem em tentar utilizar os seres alienígenas para experiências.

E embora tenham passado 200 anos desde a morte de Ripley, tentam produzir um clone desta heroína, que tenha dentro dele um dos pequenos bichinhos. E depois de várias tentativas falhadas alcançam o seu objectivo.


Como é óbvio, algo corre mal e os aliens conseguem escapar, prometendo espalhar o terror e matar tudo e todos os que estejam a bordo da nave.

Desta vez o realizador é Jean-Pierre Jeunet, o mesmo realizador de Le Fabuleux Destin D'Amelie Poulain, e mais uma vez tal como em Alien 3 não é pela realização que o filme falha.

A fita conta com uns claros melhoramentos nos efeitos especiais, que como é normal foram evoluindo de episódio a episódio.

Mas onde mais uma vez falha é no argumento que chega por momentos a ser risível. Ele fo escrito por Joss Whedon, uns dos argumentistas de Toy Story (mas que diferença de um para o outro!), e tem nele todo o tipo de clichés que seria de esperar, tendo também as habituais one-lines completamente desnecessárias.

Neste capítulo Sigourney Weaver teve que criar uma Ripley completamente diferente, e nota-se que ela deu tudo o que tinha para fazer com que o filme funcionasse, bem como o restante grupo de actores secundários, a destacar o sempre agradável de ver a actuar, Ron Perlman.

Para finalizar, Alien: Resurrection é a desnecessária sequela que mancha um pouco toda a saga, que é basnte boa especialmente nos dois primeiros filmes.


"You're a thing, a construct. They grew you in a fucking lab."

Avaliação - 5.0/10

2 comentários:

  1. Bem, como creio que saberás, adoro a saga Alien, pelo que não consigo desgostar dos filmes.

    Este quarto capítulo, embora desnecessário, é um exercício estiloso de grande valor. Jeunet tem uma realização muito boa, artísticamente completa e de agradável (por assim dizer, já que é um capítulo muito violento) visualização.

    E desculpa lá, mas aqueles bad boys são um delírio de ver (trocadilho novamente, gosto é de ver as one-liner, não é mais nada xD).
    O Ron Perlman está excelente!

    4*

    Abraço

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  2. Jackie Brown,

    continuo a achar um filme mais que dispensável, mas concordo que o filme tenha o seu quê de estiloso.

    Abraço

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