segunda-feira, 19 de abril de 2010

New Moon (2009)


O filme segue os acontecimentos de Twilight, onde Bella (Kristen Stewart) começa um relacionamento com Edward Cullen (Robert Pattinson), que não é um adolescente normal, mas sim um vampiro com uma centena de anos.

Devido a algumas circunstâncias, e isto já em New Moon, os Cullen têm de abandonar a cidade, e Edward, para o bem de Bella, decide afastar-se dela não permitindo que ela os acompanhe.

Com a ausência do seu amado, Bella começa a encontrar-se cada vez mais com o seu amigo Jacob (Tayloy Lautner), que desde o primeito capítulo da saga se soube que ele gosta de Bella e portanto vê com muitos bons olhos esta aproximação.

O que ela de início não soube, mas cedo fica a saber, é que Jacob é um lobisomem. Tem mesmo azar a míuda. E o que os lobisomens fazem é andar de tronco nu e calções, quaisquer que sejam as condições climatéricas, e por vezes lutar contra os vampiros, que são os seus arqui-inimigos.

Como seria de esperar, este New Moon é um filme bastante mau, onde as prestações são absolutamente risíveis.


Kristen Stewart tem uma carreira já relativamente grande embora ainda só tenha 20 anos, e aqui dá o seu pior papel de uma carreira que se pensa ser bastante duradoura. Eu acho que ela pode ser um valor a contar para o futuro, mas não como Bella e não com este tipo de interpretações.

Também o duo de actores com que mais interage no filme tem prestações más, ainda piores que a dela. Robert Pattinson é para mim uma certeza em relação ao futuro, mas como a sua amiga Kristen estiveram ambos bastante mal no filme. E já não falo em Taylor Lautner que desse não me parece que irá sair um grande actor, mas isso só o futuro dirá.

Outro dos grandes problemas da fita é a longa duração da mesma. Com esta história o filme poderia durar uns boms 90 minutos, sem haver as habituais mudanças de ritmo que prejudicam o acompanhamento da película. Mas não foi essa a decisão do realizador e a meu ver uma má decisão.

Depois deste New Moon, Twilight chega a parecer um bom filme. Isto basta para o descrever.


"I love you. You're my only reason to stay alive... if that's what I am."

Avaliação - 3.0/10

terça-feira, 13 de abril de 2010

The Big Lebowski (1998)


Em mais um grande filme dos Coen, Jeff Bridges é a estrela interpretando Jeffrey Lebowski, ou como ele faz questão que lhe chamem, The Dude.

O Dude é, como é dito no início do filme, provalmente o homem mais preguiçoso de todo o estado de Los Angeles. Ele passa os dias a beber White Russians, a fumar erva e a jogar bowling. Rica vida.

Um homem, mesmo não tendo nenhuma mulher ao seu lado, tem de ter amigos. E o Dude também os tem. São eles Walter Sobchak (John Goodman) e Donny Kerabatsos (Steve Buscemi). Walter é um veterano da guerra do Vietname e consegue relacionar tudo o que esteja a acontecer com os acontecimentos dessa mesma guerra. Donny parece estar sempre um passo atrás de Dude e Walter, nunca conseguindo entrar na conversa dos dois e não consegue quase acabar uma frase, porque Walter não tem paciência para o ouvir.

A trama em si, acontece quando dois mauzões confudem o Dude com outro Jeffrey Lebowski. Este bastante rico por sinal. Ele tem uma mulher mais nova, Bunny (Tara Reid), que deve bastante dinheiro a pessoas perigosas, daí a visita à casa do Dude. Enquanto lá estão eles acabam por urinar no seu tapete, que por sinal componha tão bem a sala. Apenas devido à tentativa de ter um novo tapete que fique bem na sala, ele embarca para uma montanha-russa de aventuras que misturam pintoras nuas desejosas de procriar, a alemães ligados ao mundo da pornografia.

A realização dos Coen usa, mais uma vez, a simplicidade como ponto forte. Eles não tentam inventar muito e isso assenta-lhes bem. Ao deixarem os actores brilharem, apenas ganham com isso.


O argumento também foi escrito pelos Coen, e apenas tem um ponto menos forte. As sequências dos sonhos do Dude, faziam com que o filme perdesse algum do andamento que tinha até então. Essa falta de ritmo poderia prejudicar seriamente a visualização da fita, o que acabaria por não acontecer.

O elenco é todo ele brilhante. Desde Jeff Bridges, que tem o papel da carreira dele como The Dude. Embora tenha ganho o Óscar pela sua prestação em Crazy Heart, Bridges será sempre o Dude. Mas não é só ele que brilha, também John Goodman arranca uma excelente actuação como Walter. É a sua personagem que arranca uma boa parte das gargalhadas do filme, e Goodman interpreta este veterna do Vietname duma maneira simplesmente brilhante.

Como actores secundários vale a pena destacar o grande Steve Buscemi, Julianne Moore, Phylip Seymour Hoffman e John Turturo, este último que tem um papel de praí um minuto mas que é inesquecível.

Não sei se será o melhor dos Coen, provavelmente não, mas The Big Lebowski é uma obra essencial para qualquer fã da sua filmografia, bem como para qualquer amante de cinema. Um dos marcos do cinema dos anos 90.


"That rug really tied the room together."

"Shut the fuck up, Donny!"

Avaliação - 8.3/10

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Gremlins (1984)


A trama do filme começa com um pai que quer oferecer ao filho Billy (Zach Galligan), na altura do Natal, uma prenda bastante original. E encontra-a ao passar por Chinatown. Ela é um Mogway, um pequeno animal nunca antes visto pelo pai de Billy e nem por muita mais gente.

Quando ele consegue o Mogway, de nome Gizmo, são lhe dadas três regras fundamentais que ele não pode nunca transgredir:

Número Um - Não pode nunca pô-lo à luz do Sol, ou qualquer tipo de exposição de luz brilhante.

Número Dois - Não pode pô-lo em contacto com água.

Número Três - Não pode alimentá-lo depois da meia-noite.

A terceira regra é a mais importante, e nunca deverá ser quebrada.

Como é óbvio, não é isso que acontece, o que fará com que as pequenas e fofas criaturas, não sejam realmente assim.

O filme é descrito como uma fantasia com um pouco de comédia e um pouco de terror. E é exactamente isso que ela é.


Todo o ambiente de fantasia está inerente à fita. E depois, a pouco e pouco, uma pitada de comédia e mais para o fim o terror vão chegando e chegam para ficar até ao fim.

O argumento, é relativamente orginal, mas sofre de um mal, que se encontram em muito filme deste género, que é a falta de profundidade de todas as personagens. Elas não estou ali a fazer grande coisa, apenas a viver as situações que vão acontecendo até que o filme acaba.

O leque de actores, como seria de esperar, cumpre o seu papel sem deslumbrar. Também como já disse não havia muito a fazer e nem seria expectável algum tipo de excelente prestação nesta fita.

Embora Gremlins seja considerado um clássico do cinema de fantasia dos anos 80, eu não o considero um bom filme mas apenas razoável.


"Get out of my kitchen!"

Avaliação - 5.9/10

sábado, 10 de abril de 2010

Goodfellas (1990)


A fita inicia-se com Henry Hill (Ray Liotta) a mostrar que desde sempre quis ser um gangster. Ele gostava do poder que eles tinham nas pessoas e da ideia de enriquecer de maneira bastante fácil.

Depois de ganhar o respeito de todos no mundo da Máfia Nova Iorquina, Henry começa a ser alguém de respeito para todos eles, especialmente para Jimmy Conway (Robert DeNiro) e Tommy DeVitto (Joe Pesci), com os quais executa variadíssimos trabalhos.

Henry conhece ainda, a que depressa viria a ser sua esposa, Karen (Lorraine Bracco) que de uma maneira involuntária também se sente atraída pelo mundo da ostentação inerente à profissão do futuro marido.

O filme é adaptado do livro "Wiseguy" de Nicholas Pileggi, que conta a real história de Henry Hill. É bastante interessante depois de ver a obra saber que, imensas das coisas que se viu aconteceram realmente. Interessante e ao mesmo tempo macabro.

Uma das bases para o a película ser um feito do realizador Martin Scorsese é, no meu ponto de vista, o facto do autor do livro, do qual se baseia o filme, também ter, em conjunto com Scorsese, escrito o argumento. O que faz com que os relatos de Henry Hill, sejam o mais realista possível.


Scorsese, é o realizador perfeito para este filme, nenhum outro conseguiria fazer com que o filme resultasse desta maneira. Claramente, Scorsese merecia o Óscar de Melhor Realizador nesse ano, que acabou por não ganhar. Aliás, é inacreditável que Scorsese só teha ganho um Óscar em 2007 com The Departed.

Deixando um pouco de parte, essas questões que não têm em nada a ver com o filme, é de realçar ainda, os fantásticos primeiros 15 minutos. Desde aí se vê que se vai assistir a um filme de enorme qualidade.

No campo das actuações, também elas são bastante boas. Ray Liotta dá facilmente o melhor papel da sua carreira. Ele deu tudo para aquele papel e com a ajuda de Scorsese, brilha.

De Robert DeNiro não há muito a dizer, mais uma vez bastante bom no seu papel. Mas também não é ele que brilha. É sim Joe Pesci, que tem uma fantástica interpretação de um gangster do qual é fácil gostar, mas que é melhor não o por nervoso. Ele passa-se num segundo. Essa fantástica prestação valeu-lhe o Óscar de Melhor Actor Secundário. Merecidíssimo.

Embora, possivelmente, não seja o melhor de Scorsese, este Goodfellas é mais um marco na carreira do realizador, e também um marco do cinema dos anos 90.


"As far back as I can remember, I've always wanted to be a gangster."

"You mean, let me understand this cause, ya know maybe it's me, I'm a little fucked up maybe, but I'm funny how, I mean funny like I'm a clown, I amuse you? I make you laugh, I'm here to fuckin' amuse you? What do you mean funny, funny how? How am I funny?"

Avaliação - 8.7/10

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Catch Me If You Can (2002)



Baseado numa história real,
'Catch me if you can' conta-nos a vida de Frank Abagnale Jr., um jovem que foge de casa devido ao divórcio dos pais e à situação económica em que o fisco os deixa.

Sem modo de se sustentar, decide tomar atalhos e enriquecer ilicitamente, fazendo-se passar primeiro por piloto e, seguidamente, por médico e advogado, criando centenas de cheques falsos e aproveitando o seu carisma e a ideia de que as 'roupas fazem o homem' para ultrapassar todas as barreiras que lhe aparecem.

Pelo caminho assume um estilo de vida à altura do dinheiro que aos poucos vai adquirindo, viajando pelo mundo como suposto piloto da PanAm, vivendo em hotéis de luxo e recolhendo cada vez mais informação para melhorar as suas técnicas fraudulentas.



Praticamente tudo neste filme que Steven Spielberg nos traz é delicioso. Desde logo somos cativados pela maneira engenhosa e extremamente criativa com que Frank se escapa das mais variadas e apertadas situações , sempre com o FBI e Carl Hanratty(Tom Hanks) no seu encalço.

Leonardo DiCaprio tem uma representação à altura, conseguindo interpretar da melhor maneira as opostas personalidades que Frank Abagnale Jr. assume, dependendo da posição em que se encontra, conseguindo conciliar o lado mais infantil e inseguro com a sua faceta de burlão e capaz de enganar tudo e todos com o seu charme e auto-confiança.

Por outro lado, Tom Hanks interpreta o 'implacável' e desajustado Carl Hanratty que persegue Frank por todo o mundo, tornando a sua captura numa perseguição sem tréguas, chegando ao ponto de até a tornar uma questão pessoal, acima de tudo o resto.



Concluindo, ao ver 'Catch me if you can' é impossível uma pessoa aperceber-se que é um filme de 2 horas e 20 minutos. A acção é tão absorvente que entretém ao ponto de não nos apercebermos o quão célere o tempo passa e damos por nós a torcer insistentemente pelo sucesso de Frank.



"Two little mice fell into a bucket of cream. The first mouse quickly gave up and drowned, but the second mouse, he struggled so hard that he eventually churned that cream into butter and he walked out. Amen."


Avaliação - 8.4/10

terça-feira, 6 de abril de 2010

Papillon (1973)


Este filme é baseado no livro, com o mesmo nome, de Henri Charriere.

A fita inicia-se com Papillon (Steve McQueen) a caminho de um barco que o irá levar para uma prisão na Guiana Francesa. A ele e a vários outros prisioneiros, entre eles Loius Dega (Dustin Hoffman), o mais conhecido falsificador de toda a França.

Dega, como é rico, tem a sua vida em risco. Vários dos prisioneiros quererão tirar o dinheiro que ele leva, literalmente, dentro dele. Papillon promete protegê-lo se ele, com algum do dinheiro que possui, o ajudar a fugir da prisão.

A película, tido como um grande clássico do cinema, acaba por desiludir. Para além de ter uma duração bastante maior do que devia, parece em certos momentos, não dar grande profundidade a certas personagens, que poderiam se tornar bastante interessantes.


A realização, levada ao cabo por Franklin J. Schaffner, embora que por vezes tenha sido um pouco inconsistente, por assim dizer, cumpre a um nível aceitável o seu papel.

O mesmo não se poderá dizer do argumento, que quando chegou aquela completamente inútil parte dos índios fez com que eu começasse cada vez a gostar menos do filme.

Mas o grande ponto alto de toda a fita, são as interpretações de McQueen e Hoffman. Sobretudo a de Steve McQueen, que durante grande parte da trama carrega o filme às costas. É fantástico ver as várias fases de crescimento da personagem serem interepretadas de maneira tão sóldia e, no fundo, de forma tão fenomenal.

Embora, Papillon não seja um mau filme, também não se pode dizer que seja um muito bom, ou que se figure na categoria dos grandes clássicos do cinema. É um filme que vale sem dúvida pela interpretação do duo de protagonistas.


"We're something, aren't we? The only animals that shove things up their ass for survival."

Avaliação - 6.6/10

segunda-feira, 5 de abril de 2010

9 (2009)


O filme passa-se num mundo pós-apocalíptico, onde todos os humanos foram eliminados por máquinas. Agora apenas estão vivos, uns seres feitos de panos com números nas costas, e que tentam fazer tudo para sobreviver as máquinas.

O 9 (voz de Elijah Wood) é o último dos pequenos seres a acordar, não tarda muito vai conhecendo novos seres da sua raça, acabando por travar amizade com 5 (voz de John C. Reilly). Ambos desejam salvar o 2 (voz de Martin Landau) que foi levado por uma das máquinas.

No caminho encontram 7 (voz de Jennifer Connely) que prontamente os vai ajudar a salar 2. Depois disso, várias coisas acontecem que fazem com que os nossos heróis tenham muito que batalhar até estarem completamente livres das máquinas para sempre.


A história é baseada numa curta do mesmo realizador, Shane Acker e visualmente é espectacular. É realmente fantástico o trabalho que fizeram em termos visuais, mas deviam ter passado mais tempo a aprofundar a história que em certos momentos deixa um pouco a desejar.

O argumento foi escrito por Pamela Pettler, baseado numa história do próprio realizador, Shane Acker e está muito pouco desenvolvido. Todas as personagens podiam ter mais profundiade, e os 80 minutos de filme ajudam a comprovar que a história não é muito longa o que leva a que as coisas parecam ter sido feitas um pouco à pressa.

Embora o filme não seja muito bom, é de registar a tentativa dos seus autores, que fizeram, como já disse, um filme visualmente muito forte. Com um melhor argumento poderiamos ter tido aqui um filme com nomeação para o Óscar de Melhor Filme de Animação.


They're free now.

Avaliação - 6.2/10

domingo, 4 de abril de 2010

Trailers de "Solitary Man", "Salt" e "Resident Evil: Afterlife"

Solitary Man



O filme conta com uma grande elenco, com nomes como Michael Douglas, Danny DeVitto, Susan Sarandon e Mary-Louise Parker.

Salt



Angelina Jolie protagoniza a fita que conta ainda com a prestação de Liev Schreiber.

Resident Evil: Afterlife



O 4º capítulo desta saga, conta mais uma vez com Milla Jovovich no principal papel.

sábado, 3 de abril de 2010

Nine (2009)


Nine é baseado no musical da Broadway com o mesmo nome, que por sua vez foi baseado no filme de Federico Fellini 8 1/2.

O filme conta a história de Guido Contini (Daniel Day-Lewis), um realizador italiano que não tem tido sorte nos seus últimos filmes, e que está prestes a estrear uma grande produção de nome Itália. O problema é que Guido está a atravessar uma crise de inspiração e ainda não começou sequer a escrever o guião.

Para além disso, Guido tem ainda que enfrentar problemas com as várias mulheres presentes na sua vida, a sua mulher Luisa (Marion Cotillard), a sua amante Carla (Penelope Cruz), a sua musa Claudia (Nicole Kidman). Com tudo isso, tenta revisitar o seu passado para buscar inspiração, o que se revela ser bastante complicado.

Nesta fita, entram e saiem imensas mulheres de enorme beleza e enorme talento. A que mais gostei de ver foi Marion Cotillard, uma das minhas actrizes de eleição do momento. Ela protagoniza a melhor cena do filme, quando vai ter com Guido a uma sessão de testes de escolha de actrizes para o filme, aí ela esteve fantástica.

Mas não acabam aqui as boas actuações do filme, Penelope Cruz esteve também bastante bem, valendo-lhe a sua prestação inclusivé uma nomeação para Melhor Actriz Secundária na mais recente cerimónia dos Óscares. Ela dá uma certa vivacidade ao filme que até então estava um pouco monótono e cansativo.


Depois destas excelentes prestações femininas, quase todas as outras são facilmente esquecidas já que nada acrescentaram ao filme, falo principalmente das personagens de Nicole Kidman e de Kate Hudson. Especialmente o caso da personagem de Hudson que não era minimamente importante para o filme. À de Kidman apenas faltou alguma maior profundidade à sua personagem, personagem essa que poderia ter muito para dar.

Daniel Day-Lewis é o actor principal do filme, e ele consegue extrair da sua personagem uma boa prestação, embora não deslumbre em qualquer momento.

O maior problema que eu tenho com o filme, é o facto de sendo ele um musical, eu não consegui apreciar quase nenhuma das músicas que foram apresentadas. E juntando-se isso a várias prestações que não atingiram todo o seu potencial, torna o filme uma desilusão, e embora o ache uma desilusão, não concordo de todo com o facto do filme ter sido completamente trocidado pela crítica. Ele não é assim tão mau!

E não o é, principalmente por causa das prestações de Penelope Cruz e Marion Cotillard e o final que é bastante bom.


"Thank you for reminding me I'm not special. You don't even see what you do to me. Even the moments I think are ours, it's just... you working to get what you want."

Avaliação - 6.3/10

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Burn After Reading (2008)


Depois de descobrirem, no ginásio onde trabalham, um CD com conteúdos secretos da CIA, Chad (Brad Pitt) e Linda (Frances McDormand), começam a chantagear Osbourne Cox (John Malkovich), um ex agente da CIA a que pertencem os documentos no CD. Ambos querem ganhar algo com aquela informação. Linda quer fazer umas operações cirúrgicas para ficar mais bonita e Chad quer apenas dinheiro.

Cox é casado com Katie (Tilda Swinton), que por sua vez tem um caso com Harry (George Clooney) que acaba por se revelar um autêntico Don Juan, já que também se envolve com Linda.

O filme é realizado pelos irmãos Coen que nos traz mais um excelente filme, desta vez uma comédia negra bem à sua medida. E também à medida de todos os verdadeiros fãs dos seus filmes.


A realização da fita é feita com bastante simplicidade bem ao jeito de Joel e Ethan Coen.

Mas é no argumento que eles os dois brilham, onde juntam várias personagens que não têm grande inteligência e dão nos situações hilariantes que abunda do princípio ao fim.

Outro ponto bastante forte do filme, é o elenco que é composto para actores de grande categoria. Para além dos já mencionados o filme conta ainda com as prestações de Richard Jenkins, J.K. Simmons.

Brad Pitt de todos é o que mais brilha, fazendo o papel de um, no mínimo, estranho trabalhador de um ginásio. A sua personagem é a menos inteligente de todas e talvez por isso mesmo a mais divertida, já que se mete em aventuras muito descabidas e lá está hilariantes.

Embora não seja o melhor dos Coen, o filme continua a ser excelente e um filme absolutamente imperdível.


"I have a drinking problem? Fuck you, Peck, you're a Mormon. Compared to you we ALL have a drinking problem!"

Avaliação - 7.9/10

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Trailer de Expendables

Expendables



A única coisa que tenho a dizer acerca deste trailer é: O que raio aconteceu à cara do Stallone? É o que dá andar a mexer na cara.

quarta-feira, 31 de março de 2010

ANÚNCIO

A partir deste momento, este blog irá contar com a participação especial de Citizen Kane que irá ocasionalmente postar algumas críticas e dinamizar, tal como eu, este espaço.

segunda-feira, 29 de março de 2010

21 Grams (2003)


Neste filme, a vida de três desconhecidos que vão acabar por se colidir devido a um trágico evento que promete abalar as suas vidas para todo o sempre.

O realizador Alejandro González Iñárritu conta a história não numa maneira sequencial, mas quase como se fossem pequenas histórias individuais que se vão eventualmente por cruzar.

As personagens principais são Paul Rivers (Sean Penn), um homem que precisa urgentemente de um novo coração senão corre o risco de não viver por muito mais tempo, Cristina Peck (Naomi Watts), uma ex toxicodependência que é agora uma mulher casada e mãe de duas filhas, e Jack Jordan (Benicio Del Toro), que é um ex presidiário que agora é um grande devoto em Deus e deixa que Ele decida tudo por Jordan.

Mas rapidamente, tudo irá mudar para os três.

A fita conta com um excelente elenco, encabeçado por Sean Penn, Naomi Watts e Benicio Del Toro que dão todos excelentes prestações.


Watts dá mesmo a sua melhor prestação de sempre, mostrando que pode muito bem ser considerada uma das melhores actrizes da sua geração.

Benicio Del Toro está mais uma vez fantástico, ele que nunca desilude nos seus papéis e neste atinge um nível brilhante.

Sean Penn, que teve um ano em cheio, já que nesse ano entrou no excelente Mystic River que mais tarde lhe valeria o Óscar de Melhor Actor. Aqui em 21 Grams ele dá mais uma prestação que fica para a história e prova que é um dos melhores (o melhor talvez!) actor da sua geração.

O argumento escrito por Guillermo Arriaga, é dos melhores da década transacta, conseguindo com ele que quem veja o filme consiga facilmente preocupar-se com as personagens, sendo elas todas bastante estranhas e por vezes difíceis de gostar, e isso deve-se, claramente, ao argumento.

A realização de Inarritu é fantástica. Ele consegue fazer com que o método que usa para filmar, faça com que o espectador sinta melhor as emoções das personagens e compreenda melhor toda a acção do filme.

21 Grams, prova ser um dos melhores filmes do ano de 2003 e foi um dos grandes injustiçados da cerimónias dos Óscares, conseguindo apenas duas nomeações e saindo sem qualquer vitória.


"They say we all lose 21 grams... at the exact moment of our death. Everyone. And how much fits into 21 grams? How much is lost? When do we lose 21 grams? How much goes with them? How much is gained? How much is gained? Twenty-one grams. The weight of a stack of five nickels. The weight of a hummingbird. A chocolate bar. How much did 21 grams weigh?"

Avaliação - 8.9/10

domingo, 28 de março de 2010

Superbad (2007)


Seth (Jonah Hill) e Evan (Michael Cera), são dois comuns adolescentes que não gozam de qualquer popularidade na sua escola. Eles são por vezes acompanhados por outro impopular adolescente, Fogell (Cristopher Mintz-Plasse), do qual eles não gostam muito, especialmente Seth.

Agora que estão a poucas semanas de acabarem o secundário e irem para a universidade, os três amigos querem desesperadamente ter sexo, para depois quando chegarem a universidade serem mais experientes nessa matéria.

Para sua surpresa, os três são convidados para irem a uma festa na casa da popular Jules (Emma Stone), e esta parece ser a melhor chance que têm para perder a virgindade. Por essa altura, Fogell está perto de ter um bilhete de identidade falso, que lhe permitirá comprar bebidas alcoólicas para a festa e assim eles podem-se tornar um pouco mais populares junto dos seus colegas.

E é a partir daí que as coisas começam a correr de uma maneira que não estava prevista, entrando em acção dois polícias no minímo peculiares, Slater (Bill Hader) e Michaels (Seth Rogen), que vêm trazer ainda mais comédia ao filme.


Superbad é uma comédia de adolescentes que cumpre o seu papel a um nível fantástico. A grande diferença deste filme para todos os outros filmes de adolescentes é o argumento que se revela absolutamente genial para o género. Esse argumento foi escrito por Evan Goldberg e o grande Seth Rogen. (Nota para o facto de o nomes das duas personagens principais serem o nome dos autores do filme, será sequer possível que existe alguma ponta de autobiografia neste filme? Seria giro!)

Todos os actores cumprem no seu papel, mas o meu destaque vai para Cristopher Mintz-Plasse que fez aqui a sua estreia no cinema, ele que na altura era mesmo um aluno do secundário e safa-se bastante bem em todos os momentos. Dos restantes só esperava o que ofereceram, o que foi muito.

A realização coube a Greg Mottola, realizador de Adventureland, que não brilhou nem comprometeu, fez o que seria suposto neste tipo de filmes, que é deixar os actores e o argumento brilharem.

Como é possível ver, é-me muito difícil não recomendar este filme, mas é preciso ter atenção que poderá não ser um filme para todos, especialmente para quem é demasiado susceptível para com palavrões e basicamente, díalogos reais. É sem dúvida, uma excelente comédia de adolescentes.


"You know when you hear girls say 'Ah man, I was so shit-faced last night, I shouldn't have fucked that guy?' We could be that mistake!"

Avaliação - 8.2/10

sexta-feira, 26 de março de 2010

Trailer de Scott Pilgrim vs. The World

Scott Pilgrim vs. The World



Não sei muito bem o que dizer acerca deste filme, a não ser que conta com a participação de Michael Cera no papel principal.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Contact (1997)


O filme conta a história de uma jovem cientista chamada Ellie Arroway (Jodie Foster) que passou toda a vida a acreditar que há vida fora deste planeta, senão seria "um enorme desperdício de espaço". Depois de vários anos, ao abrigo de um programa do governo, a tentar descobrir alguma forma de vida, e depois de lhes serem retirado os fundos pelo governo, ela por autêntica sorte encontra uma mensagem mandada por dum planeta longínquo.

Depois de várias análises à mensagem, eles descobrem que aquilo é um género de livro de instruções para um projecto do qual os cientistas pensam que seja uma máquina que fará com que uma, e apenas uma, pessoa possa ir ter com os seres extra terrestres ao seu planeta.

Depois de isto tudo ser descoberto pelo público começa o caos, havendo imensa discussão entre pessoas racionais que acreditam na ciência como resposta a todas as questões, e do outro lado os crentes em Deus e nas religiões que não vêem com bons olhos estas mensagens vindas de outro mundo.


As actuações de todo o elenco, são bastante boas, indo o foco para Jodie Foster que está, mais uma vez, a um grande nível. Até Matthew McConaughey, um actor que eu não gosto particularmente, consegue estar bem no seu papel de crente em Deus.

O argumento, embora não estrague o filme, por assim dizer, faz com que o filme por diversas vezes tenha ritmos diferentes o que é um pouco chato. E também achei que o final podia ter sido bem melhor, já que me pareceu ter sido feito bastante à pressa.

O realizador Robert Zemeckis, depois de vários sucessos com a trilogia Back to the Future e o grande Forrest Gump, volta ao cinema com este filme de ficção científica e conjugando imensos factores que têm a ver com a realização cumpre a sua tarefa bastante bem. Numa certa parte do filme ele começa a usar uma tecnologia da qual agora não consegue viver sem. E engraçado ver esse início na sua carreira.

Contact e embora não seja um grande filme também não é um mau filme. É um filme que entretém e que se não fosse um final bastante rápido e sem grande profunidade poderiamos tar aqui a falar de um grande filme de ficção científica.


"Mathematics is the only true universal language."

Avaliação - 6.8/10

quarta-feira, 24 de março de 2010

The Bucket List (2007)


Carter Chambers (Morgan Freeman) e Edward Cole (Jack Nicholson) são dois idosos muito perto e morrer. Os médicos não lhes dão mais do que seis meses de vida.

Edward é o dono do hospital onde ambos estão e é um sujeito bastante rico. Carter é um mecânico pobre que partilha o quarto com Edward. Eles são completamente diferentes um do outro. Enquanto Cole é divorciado de quatro mulheres e não tem aparentemente qualquer família, Chambers possui uma larga família e uma mulher devota que o ama muito.

À medida que a hora final vai chegando os dois vão-se aproximando, tornando-se bons amigos.

A história começa a desenvolver-se, quando Carter começa a escrever uma lista de tudo o que ele quer fazer antes de morrer. Ele gostava de fazer coisas simples que não envolvesse grande dinheiro mas apenas a ajuda do próximo. O que Carter não esperava é que Edward tomasse parte desta lista e devido a ele e ao seu dinheiro, ambos pudessem fazer uma quase volta ao mundo, experimentando várias sensações e novas culturas.


O grande problema do filme é em certos aspectos a diferença de ritmos e também o facto de nao sair do razoável noutros momentos.

O argumento escrito por Jack Zackham é um dos aspectos que falei, que não atinge o grande nível mas continua a ser razoável, bem como a realização por parte de Rob Reiner.

Os desempenhos dos actores principais no filme são esses sim, bastante bons. Também vindos de dois dos grandes actores ainda actividade não seria de esperar menos.

No fundo, The Bucket List é um bom filme para ver, caso também não se esteja à espera de uma obra prima e também desafio a alguém a não se sentir minimamente tocado pela história no seu final.


"Somewhere, some lucky guy's having a heart attack."

Avaliação - 7.1

terça-feira, 23 de março de 2010

Definitely, Maybe (2008)


Depois de um dia estranho na escola, Maya (Abigail Breslin) resolve que quer saber tudo sobre como o pai, Will (Ryan Reynolds), conheceu a sua mãe.

Will acaba por ceder ao pedido de Maya, mas resolve acrescentar-lhe um pouco de mistério, contando-lhe "toda" a sua vida, a partir de um certo ponto, até àquele momento, contando também todas as mulheres por quem se interessou desde a sua vinda para Nova Iorque. Mas para Maya não saber qual delas é a sua mãe, ele dá-lhes falsos nomes, acrescentando assim um pouco de mistério à trama.

Definitely, Maybe é uma simpática comédia romântica que realmente sobressai no meio de tantas outras que são no mínimo medianas. Esta aqui é bastante original e o crédito vai todo para o realizador/argumentista Adam Brooks.


Todos os papéis são bem interpretados, até por um Ryan Reynolds que não imaginei que se fosse sair muito bem como figura paternal, mas tenho de dar o meu braço a torcer, já que ele esteve bastante bem. Como a pequena Abigail Breslin, que pode ser o futuro da representação.

Elizabeth Banks, Isla Fisher e Rachel Weisz representam as candidatas a mãe de Maya, e todas elas cumprem no seu papel. Pessoalmente acho todas interessantes, tanto a nível da representação como a nível de beleza, e Will só pode ser considerado um autêntico garanhão!

Uma nota ainda para a pequena prestação de Kevin Kline que foi umas das mais engraçadas personagens do filme.

Esta fita revela-se uma lufada de ar fresco nas comédias românticas, que têm andado bastante em baixo nos últimos tempos.


"Dad, I can't believe you smoked... and drank... and was such a slut... But I still love you."

Avaliação - 7.3/10

segunda-feira, 22 de março de 2010

About Schmidt (2002)


Warren Schmidt (Jack Nicholson) acabou de se reformar de um emprego numa seguradora, e encontra-se bastante aborrecido e sempre a tentar fazer qualquer coisa que lhe ocupe o tempo. Tudo piora quando a mulher de Warren morre e ele fica sozinho.

Com isto tudo a acontecer ao mesmo tempo, Warren, ao ver um anúncio na televisão, "patrocina" um menino africano, mandando-lhe uma determinada quantia todos os meses. Junto com o dinheiro manda-lhe uma carta a contar o que se vai passando na sua vida, dando assim a "voice-over" ao filme. Nessas cartas ele desabafa e diz tudo o que pensa em relações a variadíssimos assuntos.

A filha de Warren está muito perto de casar, e ele sem nada para fazer põe-se a caminho de Denver, para ajudar nos preparativos do casamento algo que não satisfaz muito a filha, assim e não querendo voltar para aquela casa fria e vazia, Warren vai revisitar o passado, indo, por exemplo, ao local onde viveu a sua infância.


Nesta fita, Nicholson dá mais uma excelente prestação e prova que é um dos grandes acotres ainad em actividade. Totalmente justa a nomeação para o Óscar de Melhor Actor, mas revelou-se bastante difícil para ele ganhar já que tinha dois concorrentes de peso nesse ano.

O restante elenco dá-nos os momentos mais engraçados do filme, estando lá por vezes para fazer o filme mais leve. Um especial destaque para Dermot Mulroney como Randall Hertzel, futuro marido da filha de Warren e também para a sua mãe Roberta Hertzel interpretada por Kathy Bates.

A película é realizada por Alexender Payne e escrito pelo mesmo e também por Jim Taylor. Em ambos os casos os objectivos são cumpridos. Sendo a realização de Payne bastante bela em espaços.

About Schmidt é um filme do qual o principal objectivo é deixar-nos a pensar sobre a vida. Se realmente a única coisa que queremos é um emprego bem remunerado e uma casa agradável, sem pelo meio aproveitarmos a vida poderemos todos acabar como Warren Schmidt, tristes e no fundo, sozinhos.


"Relatively soon, I will die. Maybe in 20 years, maybe tomorrow, it doesn't matter. Once I am dead and everyone who knew me dies too, it will be as though I never existed. What difference has my life made to anyone. None that I can think of. None at all."

Avaliação - 8.0/10

domingo, 21 de março de 2010

Alien: Resurrection (1997)


E como seria de esperar o 4º capítulo desta saga é bastante inferior aos restantes três. Então comparando com Alien, está a milhas de distância.

Depois de em Alien 3, Ripley (Sigourney Weaver) ter acabado com o mal pela raiz, o que seria um bom final para a saga, os cientistas não desistem em tentar utilizar os seres alienígenas para experiências.

E embora tenham passado 200 anos desde a morte de Ripley, tentam produzir um clone desta heroína, que tenha dentro dele um dos pequenos bichinhos. E depois de várias tentativas falhadas alcançam o seu objectivo.


Como é óbvio, algo corre mal e os aliens conseguem escapar, prometendo espalhar o terror e matar tudo e todos os que estejam a bordo da nave.

Desta vez o realizador é Jean-Pierre Jeunet, o mesmo realizador de Le Fabuleux Destin D'Amelie Poulain, e mais uma vez tal como em Alien 3 não é pela realização que o filme falha.

A fita conta com uns claros melhoramentos nos efeitos especiais, que como é normal foram evoluindo de episódio a episódio.

Mas onde mais uma vez falha é no argumento que chega por momentos a ser risível. Ele fo escrito por Joss Whedon, uns dos argumentistas de Toy Story (mas que diferença de um para o outro!), e tem nele todo o tipo de clichés que seria de esperar, tendo também as habituais one-lines completamente desnecessárias.

Neste capítulo Sigourney Weaver teve que criar uma Ripley completamente diferente, e nota-se que ela deu tudo o que tinha para fazer com que o filme funcionasse, bem como o restante grupo de actores secundários, a destacar o sempre agradável de ver a actuar, Ron Perlman.

Para finalizar, Alien: Resurrection é a desnecessária sequela que mancha um pouco toda a saga, que é basnte boa especialmente nos dois primeiros filmes.


"You're a thing, a construct. They grew you in a fucking lab."

Avaliação - 5.0/10

sábado, 20 de março de 2010

Alien 3 (1992)


Neste terceiro capítulo da saga Alien, começamos onde o capítulo anterior nos deixou. Depois de Ellen Ripley (Sigourney Weaver) com a ajuda do andróide Bishop (Lance Henriksen), Hicks (Michael Biehn) e a pequena Newt (Danielle Edmond) conseguirem destruir o, suposto, último Alien, embarcam todos numa pequena nave a caminho da Terra. Mas afinal ainda deixaram escapar um pequeno verme, que conseguiu chegar a bordo da nave.

O alien provoca estragos na nave e ela cai num planeta distante da Terra, na queda todos os ocupantes morrem, menos Ripley que consegue sobreviver. Esse planeta é habitado por prisioneiros que cometeram os mais variados crimes e juraram nunca mais o fazer rendendo-se a Deus.

Mal Ripley se restabelece por completo, e sabe da morte dos seus amigos, ela, claro está, fica devastada, mas não tem muito tempo para chorar a morte deles, já que à medida que o tempo vai passando, os mortos vão se acumulando e ela pensa que todo o pesadelo pode voltar a acontecer.


Neste que foi o primeiro filme realizado por David Fincher, realizador aclamado de filmes como Fight Club e Se7en, ele que segundo o próprio deixou a produção do filme por interferência do estúdio, consegue um trabalho bastante competente, e não é por ele a razão que o filme falha em vários aspectos.

A fita contém um argumento bastante pobre, comparado com os seus antecessores, o que realmente faz com que a experiência não seja tão compensatória como em Alien e Aliens.

Os efeitos especiais são claramente superiores aos anteriores, o que também é normal e esperado, devido ao avanço da tecnologia. Notava-se que nos primeiros, especialmente em Alien, não se focava muito os seres devido, claro está, À falta de efeitos especiais, que pudessem disfarçar e criar mais real os Aliens.

Mais uma vez, Sigourney Weaver, brilha com uma performance bastante poderosa e carrega mais uma vez o filme às costas. No campo das interpretações secundárias, o realce vai claramente para Charles S. Dutton, como Dillon, o "chefe" dos prisioneiros. Ele é claramente a personagem mais complexa e mais interessante de seguir.

Embora, Alien 3 não esteja claramente aos mesmo nível dos anteriores capítulos da saga, continua a ser um filme agradável de seguir e que me pareceria uma boa maneira de acabar com a dita saga, infelizmente não foi assim.


"This thing is really pissed off!"

Avaliação - 6.5/10

sexta-feira, 19 de março de 2010

Trailer de Megamind

Megamind



A Paramount escolheu o filme que vai perder o Óscar de Melhor Filme de Animação para a Pixar e ele é Megamind e conta com as vozes de Brad Pitt, Will Ferrell, Tina Fey e Jonah Hill.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Aliens (1986)


Quando Ripley (Sigourney Weaver) é encontrada e resgatada, depois dos eventos ocorridos na nave mineira Nostromo, já se passaram 57 anos. Devido À hibernação a que se submeteu, Ripley continua jovem, tendo inclusivé a sua filha já falecido.

Depois da sua chegada, Ripley conta aos oficiais da nave tudo o que se passou e o porquê de ter explodido a Nostromo, uma nave tão dispendiosa, acabando por ser encarada com bastante desconfiança.

Ripley rapidamente descobre que o planeta onde tinham sido encontrados os aliens, está agora colonizado, o que faz com que ela fique preocupado com todos os que estão no planeta. Mas as coisas complicam-se quando durante dias ninguém consegue contactar com o planeta.

Assim sendo, é enviado uma equipa com militares para ver o que se passa por la, Ripley junta-se a eles já que caso os aliens realmente existam, ela é a única que já lidou com eles e saiu viva para contar.


Esta sequela do original Alien, realizado por Ridley Scott, desta vez tem James Cameron como realizador e argumentista. E logo desde início se nota uma diferença entre os dois filmes.

Neste, nota-se uma melhoria nos efeitos especiais, do qual James Cameron parece ser um especialista. Também se percebe claramente que o filme baseia-se mais na acção do que o seu antecessor.

A realização de Cameron é bastante eficaz, tendo em conta o conteúdo do filme em si, que chega à hora final onde é acção non-stop o que realmente é um marco difícil e bastante ilustrativo da fita.

Neste segundo capítulo da saga, nota-se uma Sigourney Weaver mais madura e bem mais importante para a história, sendo a nomeação para o Óscar de Melhr Actriz completamente merecido.

A fita conta ainda com boas prestações secundárias das quais saliento a de Lance Henriksen e Bill Paxton.

Embora, Aliens seja inferior ao seu antecessor Alien, não deixa de ser um bom filme cheio de acção e uma das poucas sequelas que verdadeiramente valeram a pena serem feitas.


"Get away from her, you bitch!"

Avaliação - 7.6/10

Trailer de Eat, Pray, Love

Eat, Pray, Love



O filme conta com as interpretações de Julia Roberts, James Franco, Javier Bardem e Billy Cudrup.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Alien (1979)


Neste filme de Ridley Scott, somos transportados para um futuro ainda longínquo, onde uma nave espacial, utilizada para exploração mineira, está de regresso à Terra, quando toda a tripulação é acordada para acudir a um suposto SOS lançado por um planeta não muito distante de onde se encontram.

Quando lá aterram, uma equipa é enviado para explorar o terreno e ver do que se trata o SOS, e encontram uma nave diferente de todas as naves que já tinham visto. Quando lá entram, Kane (John Hurt) é atacado por um ser alienígena que lhe fica colado à cara.

Não sendo possível a sua remoção, Kane é deixado na enfermaria, até que passado pouco tempo o ser descola-se da cara dele deixando Kane aparentemente bem. Mas esse não era o caso já que Kane viria a morrer durante um jantar com toda a tripulação, já que um outro alien, tinha nascido dentro de si. Esse mesmo alien, foge da tripulação e promete espalhar o terror pela nave.


Neste que é, se não estou em erro, o primeiro filme de terror no espaço, Ridley Scott está magnífico, com um trabalho de realização fantástica, onde podemos sentir o medo e o suspense vivido por casa personagem.

Os efeitos especiais são bastante bons para a altura e foram com certeza inovadores e servido de base para filmes que vieram a seguir.

O elenco é bastante bom, com especial destaque claro está para Sigourney Weaver e também para Ian Holm, que acabam por ser os dois actores com mais destaque no filme.

O filme acaba por ter um ou outro problema, sendo talvez o mais importante o facto de não ter uma montagem bem conseguida. Em certas alturas as cenas pareciam cortadas demasiado cedo, não deixando a trama, em algumas alturas, fluir correctamente.

Mas mesmo assim, Alien é um filme absolutamente imperdível, que marcou, não só uma década, mas toda a história do cinema, como uma das obras mais ambiciosas e originais alguma vez criada.


In Space no one can hear you scream

Avaliação - 8.3/10

terça-feira, 16 de março de 2010

Good Bye Lenin! (2003)


Estamos em 1989 e estamos a poucos dias da queda do muro de Berlim. O muro que dividia as duas Alemanhas, uma capitalista, a Ocidental (RFA) e a comunista, a Oriental.

Na Alemanha Oriental há motins contra o regime, num desses motins está Alex (Daniel Bruhl). A sua mãe, Christiane (Katrin Sass), uma comunista fervorosa, que está de passagem, ao ver Alex a ser preso pela polícia, pela participação nos motins, tem um ataque e fica em coma por oito meses.

Passados os oito meses de coma, Christiane acorda ainda num estado bastante delicado e qualquer coisa que a possa abalar pode provocar novo ataque e este poderá ser fatal. Por isso Alex nunca poderá dizer a sua mãe que o mundo que ela acreditava, já não existia.

Assim sendo, Alex irá fazer de tudo para que a mãe não descubra que a Alemanha se reunificou, criando um mundo à parte onde o muro ainda divide os dois países e o comunismo ainda impera na Alemanha Oriental.


O argumento em Good Bye Lenin! é bastante original, sendo o filme não só sobre Alex tentar esconder a mãe a verdade sobre o fim do regime comunista no país, mas também uma crítica tanto ao comnismo em si, como também ao regime capitalista. Alex cedo conhece os podres de ambos os regimes.

E esse será, de facto, o ponto forte do filme, fazendo essa crítica não com um desenvolvimente enfadonho mas engraçado e leve.

As acutações são também elas bastante boas, com particular destaque para Daniel Bruhl, que dá uma excelente prestação como Alex.

De Good Bye Lenin! pode-se esperar de tudo um pouco, sendo a comédia inteligente e a própria narrativa da história o melhor aspecto do filme, o qual eu recomendo plenamente.


Avaliação - 8.3/10

segunda-feira, 15 de março de 2010

El Orfanato (2007)


Não sou um apreciador do género de terror, pelo menos dos filmes que têm aparecido desse género. Mas de vez em quando surge um filme de terror que vale a pena ver, e El Orfanato é, sem dúvida, um deles.

O filme começa com Laura (Belen Rueda), que regressa à casa, que outrora foi um orfanato, onde viveu no início da sua vida, e agora que o orfanato já não existe, ela resolve morar lá com o marido e o seu filho. O desejo de Laura é transformar aquela casa num lugar onde crianças com algum tipo de deficiência possam ser ajudadas.

Sendo um filme de terror, é de suspeitar que a casa tem algo de sinistro a viver nela, e à medida que a história avança vai-se compreendendo o que realmente está a acontecer na casa e que poderá mudar a vida de Laura e da sua família para sempre.

A fita é realizada por Juan Antonio Bayona e é produzido por Guillermo Del Toro, e só por aí já se vê que o filme muito certamente irá ter um grande grau de qualidade.


Bayona conseguiu realizar uma fantástica história sem recorrer aos habituais números de gore, no qual se baseiam os filmes de terror dos últimos tempos. E para além de conseguir em várias situações assustar bastante a audiência, consegue também criar uma história onde o drama também impera e no qual nos conseguimos preocupar com todas as personagens.

O argumento está também ele a um nível acima dos demais dentro do seu género, mas continua a conter algumas falhas, mas estas são, nalguns casos, facilmente escondidas pela realização de Bayona, que roça a perfeição.

Nas interpretações, salta claramente à vista a prestação de Rueda que dá um desempenho fantástico como Laura. Os restantes actores cumprem bastante bem no seu papel, mas nenhum deles chega perto à performance de Rueda.

No fundo, El Orfanato é mais uma prova que o cinema europeu está vivo e recomenda-se, bem como o género de terror.

Avaliação - 8.2/10

domingo, 14 de março de 2010

Charlie and the Chocolate Factory (2005)


A fábrica de chocolates de Willy Wonka (Johnny Depp), que tinha estado fechado para o público por 15 anos, vai ser reaberta, mas para apenas 5 sortudos que encontrem no interior das barras de chocolates um dos 5 Golden Tickets.

Um desses sortudos é Charlie Bucket (Freddie Highmore), que convida o seu avô Joe (David Kelly), um antigo trabalhador da fábrica de Wonka, para o acompanhar na sua visita à fábrica.

Embora não seja um realizador de obras-primas, Tim Burton consegue fazer filmes com um grau de qualidade elevadíssimo. E embora este continue a ser um bom filme de Burton, é capaz de ser o pior do realizador, ou o menos bom para ser mais exacto. (Sem contar contigo Planeta dos Macacos!)

A fantasia continua lá toda, embora me pareça por vezes um pouco exagerada, e daí seja por isso, o filme mais infantil de Tim Burton e também por isso um dos que menos apreciei.


Nas interpretações o destaque vai claro está, para um dos grandes actores em actividade, Johnny Depp. Ele prova mais uma vez que consegue fazer de tudo, só é pena que não lhe tenha sido dado muito para fazer, claramente vê-se que o filme ganhava se Wonka tivesse tido mais tempo de antena.

Freddie Highmore, cumpre no seu papel, juntamente com um elenco que conta com os nomes de Helena Bonham Carter e a pequena prestação de Cristopher Lee.

Charlie and the Chocolate Factory é um filme para toda a família desde a mais pequena criança, até ao mais velho adulto e que promete entreter todos que o vejam.


"In the end, Charlie Bucket won a chocolate factory. But Willy Wonka had something even better, a family. And one thing was absolutely certain - life had never been sweeter."

Avaliação - 6.8/10

sexta-feira, 12 de março de 2010

Trailer de Shrek Forever After

Shrek Forever After



A nova sequela de Shrek continua a contar com as vozes de Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz e Antonio Banderas.

quinta-feira, 11 de março de 2010

An Education (2009)


Estamos no ano de 1961, e uma jovem de apenas de 16 anos dos arredores de Londres, é seduzida por um homem mais velho, que a leva a conhecer mundos com os quais ela só poderia sonhar.

Ela é Jenny (Carey Mulligan) e está cansada de só estudar, apenas para agradar ao seu pai Jack (Alfred Molina) de ir para Oxford tirar um curso. Jenny apenas quer um pouco de diversão na sua vida e com o aparecimeno de David (Peter Sarsgaard) ela é facilmente introduzida no mundo que tanto deseja.

As interpretações são o melhor do filme. Carey Mulligan no seu primeiro grande papel, prova ser uma excelente actriz, da qual iremos ouvir falar muito no futuro. Ela traz uma graciosidade ao papel que lhe assenta de maneira perfeita, sendo para mim de todas as actuações femininas que vi de 2009, pareceu-me ser a melhor. A actriz tem já sido comparada a Audrey Hepburn, veremos se consegue viver com as expectativas.


Peter Saarsgard, como David, não brilha mas cumpre bastante bem o seu papel de playboy. Nota-se desde início que todo aquele charme pode ser uma fachada, e isso é responsabilidade de Saarsgard.

Mas as excelentes actuações não acabam aqui, Alfred Molina dá uma excelente performance como pai de Jenny. Julguei que fosse uma certeza para nomeação para os Óscares mas assim não foi.

Mas a fita, não se baseia só nas actuações, conta também com um argumento bastante acima da média escrito por Nick Hornby, o mesmo argumentista de High Fidelity do qual a nomeação para o Óscar de Melhor Argumento Adaptado foi bastante merecida.

Resta dizer, que o filme é baseado no livro que conta a vida de Lynn Barber, ela que se viu envolvida com um trintão, quando tinha 16 anos, pelo ano de 1961.


"Knowing a famous author is better than becoming one. It shows you're connected."

Avaliação - 7.9/10

quarta-feira, 10 de março de 2010

Trailers de Repo Men, Tron Legacy, Iron Man 2, The Runaways e Legend of the Guardians

Repo Men



O filme conta com as participações de Jude Law, Forest Witaker, Liev Schreiber e Alice Braga.

Tron Legacy



Nesta sequela do original de 1982 participam Jeff Bridges, Olivia Wilde e Garrett Hedlund.

Iron Man 2



Outra sequela desta vez sobre o super-herói Iron Man, conta com participações de Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, Scarlett Johansson, Mickey Rourke, Sam Rockwell, Samuel L. Jackson e Don Cheadle.

The Runaways



A fita conta com as performances de Kristen Stewart e Dakota Fanning nos principais papéis.

Legend of the Guardians



O novo filme de Zack Snyder, conta com as vozes de Emilie de Ravin, Helen Mirren, Hugo Weaving e Geoffrey Rush.

terça-feira, 9 de março de 2010

Fargo (1996)


O filme, que se diz baseado em factos verídicos, passa-se em 1987 no Minnesota e conta a história de um vendedor de carros chamado Jerry Lundegaar (William H. Macy) que precisa de dinheiro o mais rápido possível, para poder investir num novo negócio, para assim evitar a falência.

Dado que a única pessoa rica que ele conhece, que lhe podia arranjar o dinheiro é o seu sogro (Harve Presnell), e este não lho dá, ele arranja um esquema para raptar a sua esposa (Kristen Rudrud), contratando dois larápios, Showalter e Grimsrud (Steve Buscemi e Peter Stormare). Mais tarde iria dar uma certa quantia do resgate que o sogro pagaria aos raptores e ficar com o resto para o tal negócio. Tudo parecia simples até que tudo dá errado, o que leva a que os cadáveres se comecem a acumular o que faz com a chefe de polícia Marge Gunderson (Frances McDormand) se ponha em perseguição dos criminosos.

Os irmãos Coen trazem-nos mais um excelente filme, que embora não seja o melhor filme deles é uma excelente fita e um dos mais aclamados dos Coen.


O seu argumento é hilariante e cheio de twists que realmente ajudam no desenvolvimento da história. Foi totalmente merecido o Óscar que recebeu para Melhor Argumento Original. O filme acabou por receber ainda mais 6 nomeações para os Óscares de 1997, acabando por vencer apenas ainda mais uma categoria, a de Melhor Actriz Secundária, para Frances McDormand pelo seu excelente desempenho como Marge Gunderson.

Mas não é só Frances McDormand que brilha, mas sim todo um elenco composto por actores bastante subvalorizados por Hollywood. William H. Macy esteve perfeito no papel de um homem desesperado que está disposto a arriscar tudo num plano que tem tudo para dar errado. E mais uma vez, Steve Buscemi é genial, como um dos desajeitados raptores.

Como sempre os Coen fizeram um excelente trabalho na realização, onde fizeram um excelente uso das paisagens que percorrem sempre de forma única o filme.

Mais uma vez os Coen provam serem bastante dinâmicos e no fundo geniais.


"Oh, fuck it, I don't have to talk, either, man! See how you like it. Just total fuckin' silence. Two can play at that game, smart guy. We'll just see how you like it. Total silence."

Avaliação - 8.0/10

segunda-feira, 8 de março de 2010

The Office (UK)


Acabei à uns dias de rever esta fantástica série britânica e é sem dúvida uma das melhores séries que já vi.

A série é um falso documentário que conta como é o trabalho duma empresa que trabalha com papel. O chefe é David Brent (Ricky Gervais), ele tenta ser o mais brincalhão possível com todos em vez de ser um patrão responsável, o que muitas vezes leva a situações embaraçosas e por isso hilariantes.

Mas todos eles são assim, todos eles à sua medida são patéticos, nomeadamente Gareth (Mackenzie Crook) que é o numero dois de Brent.

Toda a série se resume muito às patetices de muitas personagens, especialmente as já mencionadas. E também à relação entre Dawn (Lucy Davis) e Tim (Martin Freeman), que parecem ser bastante amigos mas parecem querer sempre algo mais.


Infelizmente esta descrição não consegue fazer a mínima justiça à série, que possui um humor inteligente fantástico e com prestações bastante interessantes por parte de todos os envolvidos.

Na primeira temporada, apresentam-se as personagens e dá-se início à trama que a segunda temporada continua, sendo apenas nos dois episódios de especial de Natal que se chega finalmente a um final. Final esse bastante interessante.

É, sem dúvida, uma série bastante interessante e a qual eu recomendo a todos os que gostam de apreciar bum humor britânico.


"Oggie! Oggie! Oggie! Oink! Oink! Oink!"

Avaliação - 9/10